FERIDA QUE DÓI E FERIDA QUE NÃO SE SENTE
2022Performance, 10:00
Desenho, ponta-seca em tinta acrílica e gesso sobre madeira
Apresentado na exposição Havemos de ir ao Futuro na ZET Gallery (Braga, Portugal)
Ecoa já sem teleponto na consciência coletiva que o amor é cego, que é morte, ou que a lágrima é o seu sorriso; que é ferida que dói e ferida que não se sente. O instinto de sobrevivência e rejeição à dor parece não se aplicar quando a causa é o amor. Dopamina e oxitocina podem anestesiar a pele, mas a mente não sara. Através do encontro afetivo e efetivo entre corpo e matéria, “Ferida que dói” e “Ferida que não se sente” refletem sobre a natureza viciante do amor e figuram a capacidade do ser humano de deixar marca. Numa performance ao vivo em que o corpo chega, marca, e se vai, restam apenas os rastros das suas carícias, inscritos no espaço e na memória.
Ferida que não se sente
Ferida que dói
Performance “Ferida que dói e Ferida que não se sente”
Videógrafo: Manuel Costa
Entrevista “5 minutos com Inês Nêves”
Videógrafo: Manuel Costa
Inauguração da exposição “Havemos de ir ao futuro”
Videógrafo: Manuel Costa